As moedas digitais chegaram para ficar. Apesar de no Brasil elas não serem tão populares como em alguns países, o mercado tem crescido e atraído cada vez mais investidores. Diante disso, algumas normas começaram a ser publicadas a fim de regularizar as transações realizadas via criptomoedas.
Em 2019, o dinheiro virtual passou a ser considerado um ativo com valores mobiliários. De acordo com o Banco Central, o capital social de uma empresa pode ser composto por moedas digitais e, por isso, devem ser contabilizadas na balança comercial.
No entendimento do Ministério da Economia, as regras aplicadas à criptomoeda podem ser interpretadas na Lei 6.404/1976 e no artigo 997 do Código Civil. Ambos incluem como ativo “qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro”.
Sendo assim, a Receita Federal tornou obrigatória a declaração de qualquer valor no Imposto de Renda, devendo o contribuinte comunicar todas as transações realizadas no período. Não estão inclusos na regra as pessoas físicas que movimentam até R$ 30 mil por mês em criptomoeda.
Por ser tratar de uma moeda que só existe no meio digital, ela é mais vulnerável a ataques de hackers e golpes. Os interessados em investir em criptomoeda devem atentar para alguns detalhes que vamos explicar logo abaixo.
Mas antes, vamos explicar o que é criptomoeda, quais os tipos que existem.
O que é criptomoeda
Como dissemos anteriormente, moeda digital é um dinheiro que só existe no ambiente virtual. Não é possível, por exemplo, fazer saques em criptomoedas, uma vez que elas não existem em espécie. Qualquer transação que envolva valores relacionados a ela deve ser realizado via internet, como troca, transferência e venda.
Existem vários tipos de criptomoedas. A mais conhecida é pioneira Bitcoin (BTC), que surgiu em 2008 com a promessa de manter as operações financeiras fora do alcance de instituições bancárias e órgão reguladores. O valor de mercado de cada moeda é ditado pela oferta e demanda, como ocorre com ações, porém são mais voláteis, podendo registrar variação de até 100% em um mesmo dia.
As movimentações são realizadas por meio do chamado Blockchain, um tipo de livro de registro online, codificado, que armazena quase todas as informações sobre as transações, com exceção do nome dos proprietários. Isso garante mais privacidade e segurança para os investidores, sobretudo aqueles que possuem altos valores.
Quantidade de criptomoedas em circulação
Depois do Bitcoin, diversas outras moedas digitais surgiram no mercado virtual. Atualmente, são mais de 4 mil em circulação, de acordo com levantamento da Coin Market Cap, consultoria especializada em criptomoedas. Essas são as 10 mais conhecidas e valiosas:
1 – Bitcoin
Como dissemos, o Bitcoin foi a primeira moeda virtual do mundo. Desde sua criação, ela é a mais negociada e valorizada. No início do segundo trimestre de 2021, 1 BTC valia cerca de US$ 65 mil. Mas, com a alta volatilidade, foi registrada uma queda de 11% em um dia.
2 – Ethereum (ETH)
Segunda maior moeda digital do mundo, a Ethereum surgiu para ser mais que uma opção alternativa de investimento. A ideia era que o dinheiro virtual fosse um ativo do mercado financeiro. Por meio da plataforma oficial Ether, os proprietários podem realizar outras transações, como empréstimos e seguros. Um ETH já alcançou a quantia de mais de US$ 2 mil.
3 – Litecoin (LTC)
Lançada em 2011, a LTC possui mais de US$ 17 bilhões em capitalização. Em outubro de 2021, uma unidade correspondia a US$ 180. As transações com essa criptomoeda são finalizadas com mais rapidez que as demais, possibilitando que os investidores possam movimentar os valores no mesmo dia. Isso a torna muito popular entre os comerciantes.
4 – Binance Coin (BNB)
Essa moeda possui uma espécie de bolsa de câmbio, negociada por meio da Binance Exchange, plataforma que permite transações com outras 150 moedas virtuais. Seu valor é de cerca de US$ 500. No início das atividades, a BNB funcionava com o mesmo sistema da ETH, mas foi desvinculada para que pudesse aumentar sua cartela de serviços. Com a moeda é possível pagar despesa de viagem, presentes e até realizar compras.
5 – Ripple (XRP)
Também criada em 2011, a XRP tem uma proposta diferente das demais. Em sua plataforma própria é possível realizar transações em diversas moedas virtuais e, também, as tradicionais. Com isso, a Ripple conecta instituições financeiras ao mundo das criptomoedas
Dicas e cuidados para investir em criptomoedas
- Informação
Antes de investir é necessário conhecer o ativo que vai adquirir. É preciso conhecer as vantagens, os riscos e as possibilidades de ganho. Além de ler sobre as criptomoedas, é importante consultar um profissional especializado para indicar as melhores opções baseadas no perfil de investidor.
- Invista o suficiente
Como dissemos, as moedas digitais podem variar diariamente, fazendo com que o investidor perca todo o dinheiro empenhado. Além disso, não existe uma regulamentação na legislação brasileira, o que aumenta os riscos de perder dinheiro. O ideal é adquirir as moedas gradualmente, com limite de 5% do patrimônio total.
- Arrisque menos
Prefira começar com as criptomoedas consolidadas no mercado, como uma das cinco que apresentamos no artigo. Isso garante maior segurança tanto nas transações como na variação de preço.
- Seja paciente
O mercado de criptomoedas não é como o de ações, que precisam ser acompanhados diariamente. É preciso analisar o momento para saber a hora certa de comprar e vender. Quanto ao rendimento, saiba que esses ativos têm retorno de longo prazo. Ou seja, evite agir por impulso, correndo o risco de realizar movimentações que podem levar ao prejuízo.
- Consulte uma exchance confiável
Essa dica vale, principalmente, para os iniciantes. É importante contar com o auxílio de profissionais especializados, que poderão orientar quanto aos ativos mais promissores e como manter a carteira segura. Além disso, com a consultoria, será importante durante as transações.
O sistema de criptomoedas ainda vai desenvolver muito e atrair ainda mais investidores. Tudo isso é questão de tempo, já que os processos estão cada vez mais virtuais, inclusive nas instituições bancárias tradicionais. Por isso, é melhor se preparar para entrar nesse mundo e lucrar.
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